Cada ambiente, seja comercial ou residencial, é caracterizado por uma “ambiência” específica. A “ambiência” é um conceito que engloba tanto elementos visíveis como invisíveis, e influencia de maneira sutil o ambiente, impregnando-o com um certo “astral”.

Há ambientes luxuosos, suntuosos, aconchegantes, formais, orientais, simples, amedrontadores, sensuais, e isso é resultado da ambiência que é gerada a partir da combinação de mobiliário, revestimentos, acabamentos, elementos decorativos, materiais e, também, tintas coloridas.

Confira algumas dicas de combinações de cores que preparamos para você!

- Luxo para todos: Retratam a confiança de quem aceita o luxo sem culpa. São cores tradicionais, podendo haver alguma ousadia, desde que seja clássica. Inclui o roxo, os rosas apaixonantes, os verdes formais como verde-oliva e verde-musgo, combinados com beges, brancos e cores similares. Numa intensidade maior, são usados verdes gritantes com amarelos fortes, representando o ouro em seu brilho máximo.

- Brincadeira madura com cores: O verde escuro é a cor central em torno da qual giram as outras. Participam os vermelhos fechados, os rosas secos e os azuis menos intensos e mais acinzentados, que fogem do estilo azul-praia e ganham uma versão mais séria e urbana. Em tempos de crise, até mesmo a brincadeira fica mais séria e formal.

- Sofisticação mais natural e menos urbana: Inspira-se nas folhagens e folhas verdes da natureza e também em plantas exóticas, como cactos. Azuis, verdes, cafés, rosas e roxos são usados com força e intensidade moderados, de forma esfumaçada, com nuances e sutilezas, lembrando folhagens de jardins feitas de espécies variadas. É a natureza botânica numa versão realista, porém complexa, elaborada.

- Qualidades meditativas, atenção e iluminação interior: É composta por um vermelho maduro, pelo ouro e a prata juntos e, também, por 4 tipos de azuis que lembram algas, índigo, carmim e azul-verde. O ambiente mais escuro cria uma atmosfera visceral, meditativa e introspectiva. É um conjunto de cores muito usado em ambientes masculinos.

Com o auxílio de tecnologias e do que há de melhor em móveis e materiais de decoração, esse espaço da casa pode ganhar destaque e se tornar o ambiente mais concorrido

Espaço resultante da inclinação do telhado, o sótão possui algumas limitações de aproveitamento. Por isso, um projeto deve priorizar a área do centro da casa, com maior espaço, para o desenvolvimento da sala de acordo com a necessidade do cliente. De acordo com a arquiteta Adriane Cesa, de Caxias do Sul, a maior parte das solicitações de aproveitamento deste compartimento da casa é voltada à preservação da intimidade de alguns moradores da residência: “O sótão tem sido projetado para ser um lugar mais íntimo, como um refúgio, para se ficar mais à vontade ou isolado do tumulto da casa. A construção de bibliotecas, gabinetes e quartos de hóspedes são as mais recorrentes”, conta.

As possibilidades de reestruturação de um sótão são amplas, desde que haja um espaço mínimo de seis metros quadrados. Segundo a arquiteta Rafaela Erdmann, a exploração do local pode ser realizada de muitas formas: “Geralmente essa parte da casa fica disponível para o uso familiar; por isso, investimos na composição de uma sala de tevê, de ginástica ou de jogos, ou até mesmo em um espaço kids”.